Faixa Velha

Confira como será a nova ERS-509 em Santa Maria

Marci Hences e Gabriela Perufo, especial

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Desde o início das obras de duplicação dos 4,3 quilômetros de extensão ERS-509, a Faixa Velha de Camobi, uma das preocupações de quem passa pela rodovia é saber se o trânsito ficará bloqueado durante a construção. Na pista principal, as vias devem continuar tendo o fluxo normal, pelo menos pelos próximos cinco meses, quando deve começar a pavimentação.

Rafael Urquhart, um dos engenheiros da Della Pasqua empresa responsável pelo trecho que está em obras, garante que a ideia é ter o mínimo de interferência possível no trânsito da redondeza.
- Claro que, ao longo das obras, deve haver bloqueios, mas será nas estradas laterais. A pista principal dificilmente será interrompida. A ideia é não causar o bloqueio da via principal - explica Urquhart.

É possível que, quando o asfaltamento começar, os maiores transtornos sejam para os moradores das margens da rodovia, que utilizam as estradas laterais. Para quem precisa apenas se locomover entre o Centro e Camobi, as obras não devem ser um problema.

No trecho em que as obras já estão em andamento, a partir do Pé de Plátano até a Igreja do Amaral, em Camobi, tubos para o escoamento da água da chuvas já foram colocados. Esta fase, de colocação de tubos, chamada de drenagem, faz parte da segunda etapa da obra. A primeira fase foi o levantamento topográfico. Depois da drenagem, é a vez da etapa de terraplanagem, que já foi iniciada na região do Pé de Plátano.

A previsão é que o asfaltamento comece em junho entre o Pé de Plátano e a Igreja do Amaral. No outro trecho, há uma rótula prevista no projeto, no cruzamento da Avenida Osvaldo Cruz e da Rua Antônio Botega com a ERS-509, que vai ficar embaixo de um viaduto elevado. Para acessar a Osvaldo Cruz ou a Rua Antonio Botega, os motoristas devem passar pela rótula. As pistas que separam o acesso ao viaduto e a rótula terão um desnível, com barreiras de contenção nas laterais.

Cerca de 300 metros antes do viaduto haverá uma elevação da pista. Outros desníveis estão previstos ao longo da rodovia, especialmente no trecho que antecede o local onde será o viaduto. Nesses casos, sempre existirão muros de contenção no entorno das pistas. O asfalto da pista atual será revitalizado.
Desapropriações e possíveis fósseis no caminho da duplicação

Algumas obras, como retornos em alguns pontos, dependem da desapropriação de imóveis para serem realizadas. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que o processo de desapropriação está em andamento.
Para que as obras comecem no trecho entre o Trevo do Castelinho e o Pé de Plátano será necessário o acompanhamento de um paleontólogo. A contratação está prevista para os próximos dias mas ainda não há um prazo definido. Se não houver contratempos, a obra de duplicação deve ser concluída até o final de 2015.

A DUPLICAÇÃO
- Após as obras, a rodovia terá um canteiro central entre as pistas n Antes e depois do viaduto haverá muros de proteção nas laterais das pistas
- Trechos que terão desníveis terão contenção no lugar dos canteiros
- A velocidade será de 80 km/h, conforme o Daer
- No projeto, não consta a previsão de ciclovia e de pista de caminhada


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